
Vereador por Várzea Grande, presidente da Câmara Municipal daquela cidade e deputado estadual por dois mandatos, Campos Neto se diz preparado e apto para atuar na função. Com 37 anos de idade, ele se tornará o conselheiro mais jovem entre os Tribunais do País.
No entanto, para ele, a juventude não será empecilho para exercer um bom trabalho. “Antes de eu ser presidente da Câmara Municipal de Várzea Grande, muitas pessoas questionavam que eu não podia ocupar o cargo porque era muito novo. Fui presidente, fiz uma boa gestão e provei que a juventude não me impede de exercer meu papel”, disse, em entrevista ao Diário.
Ontem, ele já havia oficializado seu desejo de ocupar a vaga à Mesa Diretora da Assembléia Legislativa. Campos Neto disse que sua intenção já vinha sendo conversada com os colegas há um bom tempo. “Há um certo consenso em torno do meu nome. Isso porque sempre externei minha vontade de voltar ao Tribunal de Contas”, contou o parlamentar, que é funcionário concursado do TCE, no cargo de analista de contas.
Para ele, a nova empreitada será uma missão nobre, onde pretende aprender muito. Questionado sobre sua saída prematura da vida pública, o progressista respondeu que tem vocação para vida pública e que seu trabalho no Tribunal terá o mesmo valor quando esteve no Legislativo municipal de Várzea Grande e estadual. “Acho que a vida pública é uma vocação e meu trabalho como conselheiro será uma missão para contribuir para a sociedade, porque além do controle das contas, o nosso TCE que é um dos mais modernos do País também faz o controle social dos gastos com saúde, educação, por exemplo”, citou Campos Neto.
CARGO HEREDITÁRIO – O deputado estadual também minimizou as críticas que vem sofrendo por ocupar o cargo deixado por seu pai, o conselheiro Aray Campos Leite. Ele protocolou nesta semana seu pedido de aposentadoria por questões de saúde. Obrigatoriamente, ele deveria deixar o Tribunal só ano que vem, ao completar 70 anos de idade. Depois de eleito deputado estadual, Ary foi indicado pela própria Assembléia para assumir o posto, há 23 anos atrás.
“Tenho a certeza de que minha nomeação não representa nepotismo. O cargo era ocupado pelo meu pai, mas deixou de ser dele desde que ele se aposentou. É Assembléia quem vai indicar e a decisão do plenário é soberana”, explicou o deputado, frisando que qualquer deputado ou cidadão comum poderia ser indicado pelo Poder Legislativo para ocupar o cargo de conselheiro. “Não posso ser excluído desse processo só por ser filho do meu pai”, completou.
Depois que Ary Campos Leite protocolou oficialmente seu pedido de aposentadoria, a Assembléia foi comunicada sobre a vacância. Depois da sabatina, o nome de Campos Neto deve ser oficializado pela Casa de Leis, que o envia para ser nomeado pelo governador Blairo Maggi (PR).
3 comentários:
Bom na minha Opinião Campos Neto não esta preparado para a aconselha nem os amigos deles ainda mais para ser conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE)
... mais ele pode provar que é bom atuando com responsabilidade.
Como disse Adriana Vandoni,"Parece que o cargo do TCE é patrimônio familiar"
a sim concerteza deve chegar até os Netos.... do Campos Neto... pois virou patrimônio familiar.... =D
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