
Ele conta que uma colega sofreu o mesmo corte, porque não quis cortar o cabelo. “É um abuso”, avalia o jornalista, que, em fevereiro deste ano, entrou com um processo contra a empresa, por assédio moral e diversas outras irregularidades trabalhistas.
Na visão de Ranniery, esta é uma das empresas de jornalismo que mais pressionam os trabalhadores e fazem também patrulha ideológica. Agora ele comemora os primeiros passos do trâmite do processo, porque, em audiência, a justiça cobrou da TV Centro América a intenção em fazer acordo, porque, segundo Ranniery, tentando reproduzir na íntegra a fala da magistrada, o processo está muito bem instruído.
“É muito triste passar por isso, depois de 10 anos de dedicação exclusiva. É! Porque não deixam você trabalhar em outro lugar. Todo trabalhador que se sentir lesado, em qualquer empresa, tem que levar a diante, dessa forma a gente vai conseguir trabalhar de forma educativa a conduta dos patrões”, opina Ranniery.
Sobre o risco de ser perseguido ou ficar marcado no mercado, ele admite que o temor é grande. “Só que resolvi enfrentar isso. Se for necessário mudar de área para manter o sonho eu mudo, embora a grande paixão seja o jornalismo”.
Fonte: Sindicato dos Jornalistas MT (www.sindicatodosjornalistasmt.blogspot.com)
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