
Ao APOLÍTICA, a Polícia argumentou que a Lei Federal 10826 /2003 autoriza policais federais a entrarem em seus ambientes de atuação portando armas, sem restrições. Segundo a delegacia, a abordagem fazia parte de uma fiscalização em empresas de segurança privada.
De acordo com a PF, com a resistência da boate, outros policias chegaram ao estabelecimento e conduziram o dono da boate, Edésio Constantino, e outros funcionários que faziam a segurança no local à Superintendência Regional da Polícia Federal para prestarem depoimento . O delegado disse que a PF constatou que alguns dos seguranças não dispunham da Carteira Nacional de Vigilante, que é expedida pela própria Polícia Federal. "Eles (boate) já haviam sido comunicados sobre as irregularidades anteriormente", comentou um representante da Delesp.
Além disso, de acordo com a autoridade policial, foi constatado que o DJ que iria se apresentar na boate portava vários CD´s com músicas sem licença baixadas pela internet, o que caracteriza crime de pirataria.
Ele também esclareceu que, de fato, não houve ordem judicial nem tampouco fechamento do estabelecimento. "O fato é que o dono da boate e os funcionários foram até a Superintendência da Polícia Federal para prestarem depoimentos e, por isso, a boate não abriu", acrescentou.
O diretor da boate, Talles Salomão, afirmou estar inconformado com a atuação da Polícia Federal. Na interpretação dele, a PF fechou o seu estabelecimento sem mandado judicial, o que, para ele, caracteriza abuso de poder.
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