
Kamil Fares chegou a implementar medidas de impacto elogiadas pelos profissionais da área médica com que nutre um relacionamento muito proficuo decorrente de vários anos de exercício da medicina e como representante do Sindicato dos Hospitais e nos últimos 6 anos de presidente da Unimed - Cooperativa Médica de Cuiabá. "Essa solidez de relacionamento não permitiram ao secretário construir uma base forte para enfrentar os graves problemas da área de saúde", disse um profissional amigo de Fares, apontando que antes de assumir o cargo, o ex-secretário teria ido de encontro aos amigos e solicitado apoio para desmistificar o sentido incutido pelo ex-governador Blairo Maggi de que médico não saberia gerir administrativamente a saúde pública.
Maggi escolheu então gestores para a função, como o caso do promotor de Justiça, Marcos Machado e Augustinho de Freitas que permaneceu por mais de 4 anos como secretário. Aliás na gestão dele, a saúde teve como primeiro titular a professora e médica da UFMT, Luzia Leão, posteriormente substituída por pouco mais de 30 dias por Gabriel Novis Neves então secretário de Educação e este por Marcos Machado que era secretário de Administração e por fim por Augustinho Moro que ficou até o final do seu mandato.
No encontro que teve com o governador Silval Barbosa, o secretário teria apontado dificuldades de gestão, problemas de saúde e falta de apoio para solucionar os problemas da saúde pública, além da pressão exercída pelos deputados estaduais, mais precisamente pela CPI da Saúde. Interinamente responderá pela Secretaria de Saúde do Estado, o atual diretor-presidente do MT Saúde, Augusto Amaral, que também veio da Unimed.
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