O juiz membro do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Gonçalo Antunes (foto), responsável por analisar casos de propaganda eleitoral extemporânea, começou a emitir notificações para casos que representam risco em potencial de propaganda eleitoral extemporânea, como noticia vários veículos de comunicação de Cuiabá.Dois exemplos disso foram a notificação que o magistrado fez ao Google por divulgar dois vídeos - um que exaltava e outra que denegria - a imagem do ex-prefeito da Capital, Wilson Santos, pré-candidato ao governo pelo PSDB e o evento evangélico que pretende reunir milhares de fiéis neste fim de semana, no ginásio Aecim Tocantins.
O curioso dessa história é que, ao que parece, não estamos vendo mais o competente e combativo representante do Ministério Público Federal (MPF) agir no sentido de proibir a propaganda eleitoral antecipada.
Mato Grosso está sentindo falta das efetivas investidas do procurador regional eleitoral, Thiago Lemos de Andrade, no sentido de repreender abusos eleitorais. Faço esse comentário não no sentido de desmerecer o trabalho de Thiago. Muito pelo contrário, reconhecer.
Entretanto, partindo da premissa de que o MP "trabalha em silêncio", vamos aguardar...
Um comentário:
Alexandra, vc estpa equivocado. O único juiz que tem poder de polícia e age de ofício é o juiz eleitoral, notadamente o da propaganda. A função é exatamente essa, prevenção e repressão. Está nas resoluções do TSE e no Código Eleitoral.
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