O humorístico-sucesso Pânico na TV, exibido duas vezes por semana pela Rede TV em cadeia nacional, tem tirado muita gente do sério com seus quadros de chacotas e sátiras. Novos programas semelhantes e com a mesma tendência humorística, idealizada pelos artistas que começaram no rádio há um bom tempo, têm tentado surgir pelo Brasil, mas sem muito sucesso.
Não há com negar que o Pânico elege aqueles que serão pegos “pra Cristo” e são exaustivamente postos em situações pra lá de constrangedoras. Nesta semana, o caso que deu o que falar foi a reação da atriz Preta Gil, filho do ministro da Cultura, Gilberto Gil, que no programa de domingo foi pega de surpresa na entrada da festa de casamento da sua irmã, pelos personagens Vesgo e Sílvio, representados, respectivamente, pelos humoristas Rodrigo Scarpa e Wellington Muniz. Na segunda-feira, ela conseguiu uma liminar judicial que proíbe a veiculação da imagem e do nome de Preta Gil em toda a programação da emissora.
Outros casos também foram notórios e tiveram grande repercussão: a invasão da privacidade envolvendo o filho da atriz Carolina Dieckman, as sandálias da humildade que Clodovil Hernandes tanto se recusou a calçar e a caçada a Galvão Bueno, que chegou a ser perseguido pelos humoristas até em outros países. O global se recusava a fazer a famosa “Dança do Siri”, idealizada e propagada pelos próprios artistas.
Todas essas histórias têm algo em comum. Todas as trocas de farpas, acusações e batalhas judiciais só aconteceram depois que as celebridades televisas se recusaram a se entregar às “zuações” do programa. Será que haveria tanto estardalhaço se “Clô” calçasse, imediatamente, as sandálias da humildade? Será que haveria tanta perseguição ao narrador Galvão Bueno se ele se rendesse à ginga da Dança do Siri?
Que me perdoem os produtores e diretores do programa, mas me arrisco a dizer que talvez esteja aí o segredo do sucesso do Pânico na TV: cutucar as feridas de artistas. Mas, é claro que sempre vão criar situações a partir das celebridades que demonstram que se sentem incomodadas com as alfinetadas de Vesgo e Sílvio, por exemplo.
E isto pode ser, então, o artifício perfeito das celebridades que foram esquecidas pelos holofotes da imprensa nacional para que tentem reconquistar alguns minutos de fama e fotos de rodapés em páginas de revistas de fofoca, depois das “zuações” em rede nacional. Tudo pela fama!
* ALEXANDRE APRÁ
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Não há com negar que o Pânico elege aqueles que serão pegos “pra Cristo” e são exaustivamente postos em situações pra lá de constrangedoras. Nesta semana, o caso que deu o que falar foi a reação da atriz Preta Gil, filho do ministro da Cultura, Gilberto Gil, que no programa de domingo foi pega de surpresa na entrada da festa de casamento da sua irmã, pelos personagens Vesgo e Sílvio, representados, respectivamente, pelos humoristas Rodrigo Scarpa e Wellington Muniz. Na segunda-feira, ela conseguiu uma liminar judicial que proíbe a veiculação da imagem e do nome de Preta Gil em toda a programação da emissora.
Outros casos também foram notórios e tiveram grande repercussão: a invasão da privacidade envolvendo o filho da atriz Carolina Dieckman, as sandálias da humildade que Clodovil Hernandes tanto se recusou a calçar e a caçada a Galvão Bueno, que chegou a ser perseguido pelos humoristas até em outros países. O global se recusava a fazer a famosa “Dança do Siri”, idealizada e propagada pelos próprios artistas.
Todas essas histórias têm algo em comum. Todas as trocas de farpas, acusações e batalhas judiciais só aconteceram depois que as celebridades televisas se recusaram a se entregar às “zuações” do programa. Será que haveria tanto estardalhaço se “Clô” calçasse, imediatamente, as sandálias da humildade? Será que haveria tanta perseguição ao narrador Galvão Bueno se ele se rendesse à ginga da Dança do Siri?
Que me perdoem os produtores e diretores do programa, mas me arrisco a dizer que talvez esteja aí o segredo do sucesso do Pânico na TV: cutucar as feridas de artistas. Mas, é claro que sempre vão criar situações a partir das celebridades que demonstram que se sentem incomodadas com as alfinetadas de Vesgo e Sílvio, por exemplo.
E isto pode ser, então, o artifício perfeito das celebridades que foram esquecidas pelos holofotes da imprensa nacional para que tentem reconquistar alguns minutos de fama e fotos de rodapés em páginas de revistas de fofoca, depois das “zuações” em rede nacional. Tudo pela fama!
* ALEXANDRE APRÁ
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