Contrariando toda a ordem moral em que vivemos, os noticiários de todo o Brasil se voltam para o caso do assassinato da menina Isabela Nardoni, em São Paulo. Apesar das investigações não estarem totalmente concluídas, os fortes indícios da culpa do pai Alexandre e da madrasta Ana Carolina, de qualquer forma, mexeram com o coração dos brasileiros.
São João Bosco, santo da Igreja Católica e fundador do Sistema Preventivo Salesiano de Educação, afirmou a seguinte frase quando em vida: “As pessoas, por si só, nascem boas. Os fatores externos é que a tornam más”.
Interpretativamente, podemos concluir que os fatores externos citados pelo autor da frase se referem às dificuldades humanas e às intempéries às quais nos submetemos. Falando em dificuldades humanas nos remetemos, de imediato, a problemas econômicos, afetivos ou de saúde.
Nessa semana, um borracheiro de 22 anos, morador da cidade de Nobres, interior do Estado, foi condenado pela morte da sua filha de apenas um ano e oito meses. Ela foi brutalmente assassinada em outubro de 2006. Os exames de necropsia mostraram que o bebê teve o crânio quebrado por conta da violência não só do pai, mas também da mãe. A razão alegada pelos pais: a criança chorava demais e estava deixando-os ‘irritados’.
Esse tipo de caso, partindo de uma família desestruturada e pais sem formação escolar e base moral, apesar de chocar e causar revolta, é classificado pela sociedade como “vítimas do sistema”, como já diz o conhecido e antigo jargão.
Além dos requintes de crueldade que tanto já foram divulgados na imprensa nacional, nesse caso, especificamente, todos se perguntam: “Por que?”. O cenário da vida e as condições dos protagonistas desta triste e trágica história nos levam a julgarmos, por nossa conta e risco, a uma só definição: monstruosidade.
Afinal, quem conseguiria se imaginar espancando e matando sua própria filha, depois jogá-la pela janela do sexto andar de um edifício, que por sinal é sua própria casa, e depois simular diversas situações para se isentar de qualquer responsabilidade?
Parece triste a conclusão, mas tenho que discordar do santo católico que é considerado o protetor da juventude. Não sei se acontecia o mesmo na época em que estava em vida, mas, hoje, parece que o mal está entranhado no gene de certos indivíduos que nascem com “ausência de bem”.
* ALEXANDRE APRÁ
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São João Bosco, santo da Igreja Católica e fundador do Sistema Preventivo Salesiano de Educação, afirmou a seguinte frase quando em vida: “As pessoas, por si só, nascem boas. Os fatores externos é que a tornam más”.
Interpretativamente, podemos concluir que os fatores externos citados pelo autor da frase se referem às dificuldades humanas e às intempéries às quais nos submetemos. Falando em dificuldades humanas nos remetemos, de imediato, a problemas econômicos, afetivos ou de saúde.
Nessa semana, um borracheiro de 22 anos, morador da cidade de Nobres, interior do Estado, foi condenado pela morte da sua filha de apenas um ano e oito meses. Ela foi brutalmente assassinada em outubro de 2006. Os exames de necropsia mostraram que o bebê teve o crânio quebrado por conta da violência não só do pai, mas também da mãe. A razão alegada pelos pais: a criança chorava demais e estava deixando-os ‘irritados’.
Esse tipo de caso, partindo de uma família desestruturada e pais sem formação escolar e base moral, apesar de chocar e causar revolta, é classificado pela sociedade como “vítimas do sistema”, como já diz o conhecido e antigo jargão.
Além dos requintes de crueldade que tanto já foram divulgados na imprensa nacional, nesse caso, especificamente, todos se perguntam: “Por que?”. O cenário da vida e as condições dos protagonistas desta triste e trágica história nos levam a julgarmos, por nossa conta e risco, a uma só definição: monstruosidade.
Afinal, quem conseguiria se imaginar espancando e matando sua própria filha, depois jogá-la pela janela do sexto andar de um edifício, que por sinal é sua própria casa, e depois simular diversas situações para se isentar de qualquer responsabilidade?
Parece triste a conclusão, mas tenho que discordar do santo católico que é considerado o protetor da juventude. Não sei se acontecia o mesmo na época em que estava em vida, mas, hoje, parece que o mal está entranhado no gene de certos indivíduos que nascem com “ausência de bem”.
* ALEXANDRE APRÁ
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