Após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o fim da obrigatoriedade do diploma de jornalista, virou "moda" agredir jornalistas. Há menos de um mês da decisão, cinco profissionais já foram agredidos. Isso o que foi noticiado pela imprensa, sem contar os fatos não divulgados. O primeiro caso, que abriu "precedente" para os demais, aconteceu com Danilo Gentili, repórter do programa CQC, exibido pela Band. Ele foi literalmente derrubado pelos seguranças do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), quando tentava entrevistá-lo. Parece, porém, que a revolta é contra os jornalistas do CQC. Desta vez, a vítima foi o também repórter do programa Felipe Andreoli. A agressão aconteceu nesta quarta (1º), quando torcedores do Internacional partiram para cima de Andreoli, no jogo entre Colorado e Corinthians, em Porto Alegre (RS). A mais recente e grave denúncia foi dada pelo site Comunique-se. Três jornalistas foram escurraçados pelo advogado Francisco Rogério Del Corsi, que atua em defesa de Camila Dolabella, acusada de envolvimento na morte de Aline Silveira Soares em um ritual de jogo de RPG. Ironicamente, pode-se dizer que a nova "onda" não é liberdade de expressão, mas sim liberdade de agressão.
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