
"Quem viveu aquela época, antes dessa intervenção da Justiça Federal e da Segurança Pública, sabe bem a diferença. Tínhamos um governador de fato [referindo-se a João Arcanjo]. Hoje, isso não existe: o nosso governador de fato é o governador de direito", disse Julier Sebastião.O juiz federalé um dos coordenadores da Operação Pluma, que, no começo do mês, desarticulou uma quadrilha especializada em grilagem de terras da União, no Leste de Mato Grosso. O grupo era composto de políticos, servidores públicos e oficiais da Polícia Militar. O caso encontra-se, no momento, em fase de conclusão de inquérito na Polícia Federal e, após a conclusão, será encaminhado ao Ministério Público Federal.
A Operação Arca de Noé, desencadeada pela Justiça e Polícia Federal, deflagrada no final de 2001, deu inicio à desarticulação do "império" criado por João Arcanjo. Conhecido na época como "Comendador", em função da outorga de um título por parte da Câmara Municipal de Cuiabá, ela era detentor de um poder paralelo no Estado, com grande potencial econômico, além de exercer forte influência na sociedade. Arcanjo foi preso em 2001, em Montividéu, capital do Uruguai. Ele acumula, até agora, 24 anos e quatro meses de condenação por crimes de sonegação fiscal, contra o sistema financeiro, evasão de divisas, formação de quadrilha, contrabando, contravenção e posse ilegal de arma. Atualmente, ele está preso na Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande (MS).
Um comentário:
TEM OUTROS IMPÉRIOS PARA VOSSA EXCELÊNCIA DERRUBAR AINDA, FICA MAGISTRADO. NÃO SE ENVOLVA EM POLÍTICA NAO DOUTOR JULIER. A SOCIEDADE MATOGROSSENSE PRECISA MUITO MAS MUITO DO SENHOR AINDA. DEUS TE ILUMINE.
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