(Adriana Vandoni - Publicado no dia 23/04) Talvez inspirada nas aventuras libidinosas do bispo paraguaio, estava aqui lendo notícias e pensando cá comigo. O Juiz federal de MT, Sebastião Julier, está parecendo mocinha que acaba de chegar no bordel e leiloa sua virgindade.Que papelão o deste juiz! O bispo usava a batina para satisfazer seus desejos sexuais, o juiz está usando sua toga para realizar suas vaidades. Bem verdade que nunca esperei nada dele além disso. Seus atos há tempos que traçam seu caminho.
Dias atrás Julier recebeu em seu escritório, quer dizer, na sala que ocupa dentro do Tribunal Regional Federal, ninguém menos que o deputado Pedro Henry (PP), denunciado pelo STF na quadrilha do mensalão e detentor de inúmeras outras denúncias de desvio. Mas Julier o recebeu para tratarem, não de um processo ou uma questão que seria do ofício de um juiz, mas para conversarem sobre possível filiação do juiz no PP. Isso mesmo, o juiz quer ser candidato em 2010 a qualquer coisa, desde que seja um cargo a altura da importância e relevância que ele atribui a ele mesmo. Juiz de um feito só. Nem percebe que a notoriedade que conquistou ao prender o bicheiro Arcanjo, foi no vácuo do procurador da república Pedro Taques, que de fato fez a investigação e ofereceu a denúncia.
Bem, pois é, depois de se reunir com o PP de Pedro Henry, ele já se reuniu com o PR do governador Blairo Maggi, e com o PMDB do vice-governador Silval Barbosa. Lembrando que Julier foi filiado ao PT de Abicalil na juventude; e tem a cara do PSOL do Protógenes... É, este juiz está me saindo uma boa bisca (*).
Só corre um risco o juiz, o de ficar qual moça virgem encalhada no bordel...
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(*) Das definições do Houaiss para “Bisca” as que se encaixam no texto são: denominação genérica de diversas modalidades de jogo para duas ou quatro pessoas; observação irônica, provocadora ou mordaz; zombaria, mangação, picuinha; algo que se faz para aborrecer ou contrariar; pirraça; indivíduo ruim, às vezes dissimulado; tratante.
2 comentários:
Pois é dona Adriana Vandoni. A senhora fala do juiz e faz igual? Aproveita o fato de ser jornalista, ou sei lá o que e sai atirando? Considera-se por acaso dona da verdade? Será que isso é mal da família Vandoni, afinal a presidente da Ager, que também é Vandoni, se considera acima do bem e do mal. Faça a sua análise, mas faça pautada no bom senso que demanda uma colunista de nível.
Comentário meu, do Alexandre Aprá: Pelo menos a Adriana tem o caráter e a dignidade de assinar o que escreve. Não se esconde atrás do anonimato, covardemente!
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