
Antes disso, Sérgio Ricardo deve ser sabatinado pelos colegas parlamentares na Assembleia Legislativa nos próximos dias. Depois de ter seu nome aprovado pela maioria simples do plenário, seu nome vai a sanção pelo governador Blairo Maggi (PR), a quem cabe dar a martelada final. Ocupando cargo no Tribunal de Contas, desde 2006, Alencar Soares deve perder a pensão vitalícia de conselheiro, caso se aposente do órgão nos próximos dias. De acordo com a atual legislação, para ter direito ao benefício, o conselheiro deve permanecer no cargo por, pelo menos, cinco anos.
As articulações de Sérgio Ricardo teriam começado depois do iminente “sufocamento” partidário que o parlamentar tem enfrentado em sua sigla. Apesar de se colocar como candidato ao governo do Estado, Sérgio é preterido pela cúpula republicana. O próprio presidente da Executiva Regional do PR, deputado federal Wellington Fagundes, reconheceu durante o encontro regional da sigla, realizado na semana passada, a articulação para que Sérgio Ricardo assuma o posto de conselheiro do TCE. Ao ser questionado sobre a recusa da candidatura majoritária de Sérgio Ricardo, Fagundes afirmou que não havia nenhuma candidatura oficialmente declarada.
“Ninguém colocou o nome oficialmente. O Sérgio nunca colocou oficialmente. Ele conjecturou candidatura ao governo, ao Senado, mas nunca confirmou, até porque existe a possibilidade do TCE”, declara Wellington Fagundes. No entanto, Sérgio Ricardo se empenha em negar qualquer articulação rumo ao TCE. Cargo cobiçado pelo caráter vitalício, caso chegue ao Tribunal, Sérgio trocará o salário de deputado de cerca de R$ 16 mil pelos mais de R$ 22 mil recebidos pelos conselheiros do TCE, além de outras regalias do cargo, que é considerado e tem status semelhante ao de desembargador.
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