(Rafael Costa - MidiaNews) Os médicos do Pronto-Socorro Municipal (PSM) de Cuiabá entram em greve na segunda-feira (7) e irão atender apenas em casos de urgência e emergência. A paralisação é motivada pela falta de entendimento com o prefeito Wilson Santos (PSDB) e o secretario municipal de Saúde, Luiz Soares (foto). A categoria dos profissionais reivindica aumento salarial, com teto de R$ 8 mil, e melhores condições de trabalho.Eles exigem ainda a incorporação da gratificação ao salário, redução da jornada de trabalho para 20 horas semanais e melhores condições de trabalho. Além disso, pedem a demissão do secretário Luiz Soares, acusado de boicotar as reivindicações, sempre se recusando a atendê-los.
A categoria alega, ainda, que está trabalhando na precariedade, faltando equipamentos e outros instrumentos de trabalho. O cenário gerou revolta dos médicos, levando a ser protocolados 68 pedidos de demissão, sendo 24 de cirurgiões e o restante, de pediatras, clínicos e outras especialidades. Cerca de 80% dos pediatras pediram exoneração.
Os profissionais acusam o secretário municipal de Saúde, Luiz Soares, de boicotar as reivindicações, sempre se recusando a dialogar para atendê-las. Atualmente, cada cirurgião do Pronto-Socorro recebe em torno de R$ 3,4 mil/mês por 24h semanais, somando as gratificações, uma vez que o piso varia de R$ 800 a R$ 1.200. Um profissional do Programa de Saúde da Família (PSF) recebe R$ 6 mil/mês, por 40h semanais.
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