
A operação foi deflagrada em 16 de outubro de 2007 pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), na tentativa de impedir a jogatina. O processo está na 15º Vara Criminal de Cuiabá e se refere a denúncia feita em Tangará da Serra.
Conforme o Gaeco, Geovane é acusado de cumprir ordens de Arcanjo e de comandar o jogo do bicho, sendo que Agnaldo é acusado de ser um dos principais gerentes da jogatina e também de intermediar acertos com policiais. Já o PM Eronildes, solicitava dinheiro da organização para manter o jogo em Tangará da Serra.
O promotor Sérgio Silva Costa alega que o policial militar teria ligado para Agnaldo e pedido o valor de R$230. O dinheiro, de acordo com diálogos telefônicos interceptados pelo Gaeco, seria para a compra de piso e utilizados na construção de uma garagem. Em troca, Eronildes resguardaria o jogo do bicho na região por ser policial. “Inegável, portanto, que o aduzido réu, valendo-se de sua função pública, solicitou indevida vantagem a Agnaldo Gomes de Azevedo incidindo assim a prática de corrupção passiva”, consta da denúncia.
Dessa forma, o promotor pede a absolvição dos crimes de corrupção passiva e formação de quadrilha contra Arcanjo, Zem e Agnaldo. Mas pede a condenação do policial pela prática de corrupção passiva, prevista no artigo 317 do Código Penal, e que caracteriza “solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem”. A pena é dois a 12 anos e o pedido foi protocolado no dia 24 de julho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário