
Deucimar deve ser ouvido pela Comissão Processante – formada pelos vereadores Francisco Vuolo (PR), Lúdio Cabral (PT) e Lueci Ramos (PSDB) – na próxima quarta-feira (28.10), a partir das 13h.
Curiosamente, o vereador Deucimar Silva é responsável pela auditoria que deu início às investigações da Delegacia Fazendária, que culminou no indiciamento de Lutero. O estudo, encomendado por Deucimar, apontou gastos exorbitantes em materiais - como cópias, produtos alimentícios, contas telefônicas, além do uso indevido de verba indenizatória. O vereador Deucimar não foi encontrado para comentar sobre a intimação.
Além dele, outras quatro testemunhas foram arroladas: o ex-vereador de Cuiabá e companheiro de partido de Lutero, Mário Lúcio (PMDB); Pedro Ciríaco, servidor da Câmara do setor de Finanças; Leandro Ferreira, servidor da Câmara lotado no Almoxarifado; e o empresário Wilson Ribeiro.
Wilson Ribeiro é acusado de ter participado, com a empresa Wilson Ribeiro da Silva ME, de licitações fraudulentas, conforme a Delegacia Fazendária. O empresário foi uma das pessoas que confessaram ter devolvido parte do valor contratado em produtos e serviços à Câmara de Cuiabá.
De acordo com o vereador Lúdio Cabral (PT), as oitivas podem se estender até a quinta-feira (29.10), em caso de demora nos depoimentos.
Taques se recusa a comentar
As testemunhas foram arroladas pelo advogado de Lutero Ponce, Paulo Taques, que protocolou o documento nesta segunda-feira. Os cinco indicados ainda não foram intimados, portanto, ainda não há confirmação se todos irão prestar depoimento.
Procurado pela reportagem, Taques afirmou que só irá se manifestar sobre as testemunhas arroladas após o depoimento delas. “Fazer qualquer comentário, agora, é adiantar a estratégia da defesa”.
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