terça-feira, 30 de novembro de 2010

ESQUEMÃO À VISTA: Atendendo Assembleia e Governo, Rubens de Oliveira articula mudanças no TRE para favorecer políticos; Rui pode cair

Legislativo e Executivo fazem pressão a presidente eleito do TJ; políticos não querem o desembargador Rui Ramos na presidência do Tribunal Regional Eleitoral e indicam o nome do desembargador Carlos Alberto Alves Rocha para o cargo; clima esquenta nos bastidores

Ao que tudo indica, a atual gestão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) tem, de fato, tirado o sono da classe política mato-grossense. Prova disso é a mais nova manobra de bastidores envolvendo os três poderes da esfera estadual: Legislativo, Executivo e Judiciário. O objetivo: derrubar a atual administração da Justiça eleitoral mato-grossense a fim de "favorecer" os políticos "enrolados" com a Justiça Eleitoral no Estado.

Do Palácio Paiaguás, o recado já foi dado. O instrumento de barganha será o orçamento anual destinado ao Poder Judiciário. O presidente eleito do Tribunal de Justiça, desembargador Rubens de Oliveira, parece que vai ceder à pressão do Executivo, amparada pelos deputados estaduais, para derrubar o desembargador Rui Ramos da presidência do TRE no próximo biênio.

Rui, que atua como "presidente-tampão", em substituição ao desembargador Evandro Stábile, afastado cautelarmente pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), pode ser eleito e ainda reeleito ao cargo. Outro magistrado que é tido como "pedra no sapato" dos políticos, o desembargador Márcio Vidal, não atuará na Justiça eleitoral no próximo ano porque assume a Corregedoria-geral de Justiça.

Depois da silenciosa pressão por parte dos poderes Executivo e Legislativo, Rubens de Oliveira solicitou, na semana passada, ao ainda presidente da Corte, desembargador José Silvério Gomes, que retirasse a eleição da nova diretoria do TRE da sessão plenária da última quinta-feira. Pelas articulações de bastidores, seriam eleitos ali Rui Ramos para presidente e o desembargador Guiomar Teodoro Borges para assumir a vice-presidência e corregedoria-geral eleitoral no Estado. Atendendo ao "estranho" pedido do presidente eleito, José Silvério retirou a eleição de pauta, frustrando vários desembargadores que compõem o pleno.

Sob as bênções do Executivo e Legislativo, podem ser eleitos, num aparente "conluio" do Judiciário com os outros poderes, os desembargadores Carlos Alberto Alves da Rocha, como presidente do TRE, e o desembargador Sebastião de Moraes Filho, para vice-presidente e corregedor eleitoral.

Pela interferência dos poderes Executivo e Legislativo, a manobra teria como principal objetivo, "aliviar" a barra dos políticos mato-grossenses que, como nunca antes visto, têm sido repreendidos e julgados com rigor pela Justiça eleitoral estadual.

3 comentários:

Anônimo disse...

O jornalista deveria se perguntar, antes de afirmar:
1 - quando acaba o mandato de dois anos do juiz Rui Ramos no TRE (13 de abril de 2011)?
2 - Porque o juiz Rui Ramos mandou ofício para o Tribunal de Justiça pedindo eleição para a escolha do substituto quase cinco meses antes (o costume, basta investigar, é o ofício ser enviado no mês anterior)? (Ah, investigar cansa...)
3 - Qual foi nos últimos 10, 15 anos o juiz reconduzido para o TRE pelo TJ ou será que nesses anos sempre prevaleceu o critério de enviar quem nunca ocupou cargo no TRE ?
4 - Qual foi o desembargador que cobrou do TJ respeito à tradição de enviar para o TRE quem nunca atuou como desembargador naquela Corte, quando o TJ queria enviar o desmbargador e ex-presidente do TRE Jurandir de Lima (será que foi o Rui Ramos?)?
5 - Será que o jornalista percebe que está sendo usado numa manobra para forçar uma recondução com uma eleição quase meses antes ou o jornalista faz parte da manobra....

Jornalistas, essa raça...

Anônimo disse...

Aprá,
Que bom que esta manobra veio a público.

Na bandeja da mesa do TRE-MT tem nada mais nada menos que a cabeça ou a cassação do Governador Silval Barbosa, pois as provas são fartas e robustas!

Já imaginou o estrago para o bando na esteira viria Maggi, Abicallil,Tété e Bezerra que estiveram no cabeludo processo de cassação do crime cometido no Indea, que supostamente foi usado com fins eleitorais.

Tem cópia de diárias, fotos,vídeos, documentos públicos convidando.. tudo devidamente apensado no processo crime!

Vai ter eleições complementares se depender de Vidal e Rui Ramos! Um strike nos pinos reacionáriosdo estado!

Rui Ramos quer apagar as máculas deixadas por Stábile e mostrar que existe um novo TRE autônomo e isento.

Esta manobra só provocou a vaidade dos dois juízes e vai ser o verdadeiro feitiço contra o feitiçeiro se bem conheço os doismagistrados hehehe!

Obrigado Casa da Cidadania por este empurrãozinho hehehe

Anônimo disse...

Aprá,
Que bom que esta manobra veio a público.

Na bandeja da mesa do TRE-MT tem nada mais nada menos que a cabeça ou a cassação do Governador Silval Barbosa, pois as provas são fartas e robustas!

Já imaginou o estrago para o bando na esteira viria Maggi, Abicallil,Tété e Bezerra que estiveram no cabeludo processo de cassação do crime cometido no Indea, que supostamente foi usado com fins eleitorais.

Tem cópia de diárias, fotos,vídeos, documentos públicos convidando.. tudo devidamente apensado no processo crime!

Vai ter eleições complementares se depender de Vidal e Rui Ramos! Um strike nos pinos reacionáriosdo estado!

Rui Ramos quer apagar as máculas deixadas por Stábile e mostrar que existe um novo TRE autônomo e isento.

Esta manobra só provocou a vaidade dos dois juízes e vai ser o verdadeiro feitiço contra o feitiçeiro se bem conheço os doismagistrados hehehe!

Obrigado Casa da Cidadania por este empurrãozinho hehehe