Já dizia um grande jurista anônimo que “aquele que não consegue se defender de fatos, se defende com brechas jurídicas”. Pois é isso mesmo que o vereador Ralf Leite (PRTB) vem fazendo desde que foi flagrado fazendo “amor” com um travesti de 17 anos de idade, dentro de seu carro, no jardim Potiguar, em Várzea Grande, numa região mais conhecida como Zero Quilômetro.
Como quem não sabe como explicar (por sinal, o nobre parlamentar mal sabe se pronunciar sobre qualquer assunto na tribuna da Câmara Municipal), Ralf Leite preferiu, de maneira covarde e desonesta, correr de todas as formas. Preferindo ser cauteloso, afirmando que aguardava o momento certo para falar, ele tenta de todas as formas abafar o episódio envolvendo seu affair.
Disse aos quatros cantos que foi extorquido e que tivera sido preso por ser honesto e não aceitar a cobrança de R$ 600 supostamente feita pelos policiais militares. E, na hora de oficializar essa denúncia em seu depoimento à PM, andou pra trás, ou seja, “amarelou”.
Muito sinicamente, disse aos jornalistas, ontem, que estaria presente na audiência dos PMs e com a mãe do travesti, que seria realizada ontem pela Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Cuiabá.
Mas, sorrateiramente, sua defesa conseguiu, em recurso, uma liminar favorável junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Liminar que foi indeferida pelo juiz Alberto Ferreira, da 3ª Vara Especializada da Fazenda Pública da comarca de Cuiabá.
A decisão foi assinada por Marcelo Souza Barros, juiz substituto da 4ª Camara Cível do TJ. Em tempo: o magistrado é o mesmo que foi denunciado pelo ex-corregedor-geral de Justiça, desembargador Orlando Perri, que diz ter encontrado indícios de superfaturamento nas obras do Fórum de Cuiabá. Hoje, o processo está no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília.
Entrando novamente em Ralf, digo, no assunto de Ralf, essa não é a primeira vez que ele corre. Em sua defesa à Comissão de Ética, ele tentou pedir a nulidade do processo e também pediu a coleta de novos depoimentos. Ora, como se explica que ele tenha pedido novos depoimentos e, posteriormente, recorre ao TJ para suspendê-los? Que coisa estranha!
Sua defesa conseguiu mais tempo, sim! Mas, conseguiu um tempo burro, em que todos se voltam para a truculência e artimanhas de um cidadão que demonstra ser inexperiente, incoerente e incapaz de reconhecer seus erros, alguém que não tem preparo algum para representar a população. (Isso sem contar os processos eleitorais, nos quais é acusado de comprar votos de um detento do Carumbé e usar o Hospital Militar durante a campanha).
Ralf Leite e seus aliados se esqueceram que foram eleitos pelo povo e que um parlamentar ocupa função pública. Não é funcionário
privado. Recebe salário do erário público. Mas, definitivamente, não tem postura de homem público. Deveria se dedicar a outras atividades, como a cafetinagem, por exemplo, já que se dá tão bem com os profissionais desse ramo. A dica já foi lançada. Agora, é só aguardar...
* ALEXANDRE APRÁ
*********************
Como quem não sabe como explicar (por sinal, o nobre parlamentar mal sabe se pronunciar sobre qualquer assunto na tribuna da Câmara Municipal), Ralf Leite preferiu, de maneira covarde e desonesta, correr de todas as formas. Preferindo ser cauteloso, afirmando que aguardava o momento certo para falar, ele tenta de todas as formas abafar o episódio envolvendo seu affair.
Disse aos quatros cantos que foi extorquido e que tivera sido preso por ser honesto e não aceitar a cobrança de R$ 600 supostamente feita pelos policiais militares. E, na hora de oficializar essa denúncia em seu depoimento à PM, andou pra trás, ou seja, “amarelou”.
Muito sinicamente, disse aos jornalistas, ontem, que estaria presente na audiência dos PMs e com a mãe do travesti, que seria realizada ontem pela Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Cuiabá.
Mas, sorrateiramente, sua defesa conseguiu, em recurso, uma liminar favorável junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Liminar que foi indeferida pelo juiz Alberto Ferreira, da 3ª Vara Especializada da Fazenda Pública da comarca de Cuiabá.
A decisão foi assinada por Marcelo Souza Barros, juiz substituto da 4ª Camara Cível do TJ. Em tempo: o magistrado é o mesmo que foi denunciado pelo ex-corregedor-geral de Justiça, desembargador Orlando Perri, que diz ter encontrado indícios de superfaturamento nas obras do Fórum de Cuiabá. Hoje, o processo está no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília.
Entrando novamente em Ralf, digo, no assunto de Ralf, essa não é a primeira vez que ele corre. Em sua defesa à Comissão de Ética, ele tentou pedir a nulidade do processo e também pediu a coleta de novos depoimentos. Ora, como se explica que ele tenha pedido novos depoimentos e, posteriormente, recorre ao TJ para suspendê-los? Que coisa estranha!
Sua defesa conseguiu mais tempo, sim! Mas, conseguiu um tempo burro, em que todos se voltam para a truculência e artimanhas de um cidadão que demonstra ser inexperiente, incoerente e incapaz de reconhecer seus erros, alguém que não tem preparo algum para representar a população. (Isso sem contar os processos eleitorais, nos quais é acusado de comprar votos de um detento do Carumbé e usar o Hospital Militar durante a campanha).
Ralf Leite e seus aliados se esqueceram que foram eleitos pelo povo e que um parlamentar ocupa função pública. Não é funcionário
privado. Recebe salário do erário público. Mas, definitivamente, não tem postura de homem público. Deveria se dedicar a outras atividades, como a cafetinagem, por exemplo, já que se dá tão bem com os profissionais desse ramo. A dica já foi lançada. Agora, é só aguardar...
* ALEXANDRE APRÁ
*********************
Nenhum comentário:
Postar um comentário