
“Na gestão anterior o ilustre presidente, analisando a decisão mencionada, confirmou, em atitude louvável, a inclusão do valor nas folhas de pagamento”, destacou, ao deferir liminar ao mandado de segurança impetrado pelo Sindicato do Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso (Sinjusmat) contra Travassos. Por fim, Ornellas, completa: “Essa extorsão pode ser recepcionada pelo jargão popular que ensina: devo não nego e pago quando puder”.
Ainda segundo Ornellas , o fato de Travassos se posicionar contrário ao reajuste salarial dos servidores faz com que o presidente do TJ tenha uma “conduta inclinada ao calote e estará alimentando a propositura de inúmeras ações que tornam a administração pública uma verdadeira campeã de processos que abarrotam o Poder Judiciário”.
Em julho, o próprio TJ deferiu o mandado de segurança impetrado pela Sinjusmat e determinou que Travassos pagasse a incorporação que custará R$ 200 milhões ao Tribunal, além de adequar as mudanças ao novo Sistema de Desenvolvimento de Carreiras e Remuneração (SDCR) do Judiciário. Inconformado com a situação, Travassos procurou o amparo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Entrou numa queda-de-braço com o ex-presidente Lessa, que não deixou por menos e também encaminhou um documento ao CNJ, quando afirma que Travassos agiu com “má-fé”.
Para piorar, um servidor teria criticado anonimamente Travassos por meio de um e-mail. No texto, o funcionário convoca os servidores a realizar greve geral, reivindicar reposição salarial e acusa Travassos de usar decisões do CNJ para prejudicar os servidores. Travassos teria agido rapidamente diante das críticas, solicitando que a Polícia Civil instaure inquérito policial e descubra quem é o autor da acusação. Em verdade, a “novela” envolvendo servidores, desembargadores e o novo presidente do TB está longe de acabar.
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