
Segundo Deucimar, a sigla tem exercido papel de base na Câmara. Além da presidência do Legislativo, Deucimar argumentou que o PP dispõe de três cadeiras na Câmara, uma a mais do que a sigla pedetista. Na avaliação dele, a Agência Municipal de Habitação, comandada pelo progressista João Emanuel, é uma pasta pequena e que não oferece condições do partido exercer um bom trabalho na administração municipal.
Já o líder do partido na Câmara, vereador Éverton Pop, sustenta que um acordo firmado entre o prefeito e a sigla previa que o PP receberia, em julho, o comando de outra pasta na administração municipal. Irritado, Pop reclamou na sessão de quinta-feira da postura do prefeito Wilson Santos em “presentear” o PDT, depois que o partido começou a pressionar o tucano na Câmara.
“Um dia o vereador Sérgio Cintra vem aqui e diz que vai abrir CPI e age como oposição e um dia depois o prefeito presenteia com uma Secretaria. Vamos rever nossa oposição como base do prefeito, sim”, conclamou o líder progressista. Durante um almoço, na segunda-feira, a bancada do PP irá apresentar as reivindicações ao prefeito. Esta é a segunda vez que o partido ameaça deixar a base de sustentação do tucano sob a mesma alegação.
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