
Segundo o PM, tudo começou porque a juíza teria insistido em entrar em uma rua na contramão, nas proximidades da Clínica Femina, na região do bairro da Lixeira. Depois de adverti-la, o policial alegou que a magistrada não respeitou a orientação do PM. Ainda segundo ele, a juíza teria passado com o carro, uma Ford Eco Sport de cor preta, em cima do seu pé. Além disso, ela teria batido em outro carro que estava parado no local, segundo testemunhas.
De acordo com a reportagem da TVCA, testemunhas teriam visto a magistrada agir com truculência durante a abordagem do PM. De acordo com o PM, Gleide teria questionado o fato de ele não ser do Batalhão de Trânsito e, portanto, não ter competência para atuar como agente de trânsito.
O que chama atenção, nessa observação, é que o Batalhão de Trânsito da PM foi extinto há mais de dois anos, na gestão do ex-secretário de Segurança Pública, Carlos Brito.
O PM autuou a magistrada por dirigir na contramão, desacato à autoridade e andar com licenciamento vencido. O último licenciamento teria sido pago, de acordo com o policial, no ano de 2007.
Outro lado
Ao repórter Jonas Campos, da TV Centro América, a juíza Gleide Bispo negou que tenha desacatado o policial. Também negou ter atropelado o pé do PM. Ela também garantiu que não bateu em nenhum carro e que o arranhão no para-choque do veículo, mostrado na reportagem, teria sido causado por um batida na garagem de sua casa.
A magistrada questionou a abordagem do policial, a qual classificou de "despreparada". Também acusou o agente da lei de fazer um "teatro". Gleide afirmou à TVCA que irá fazer uma representação junto à Corregedoria da PM contra o policial.
Já o PM foi encaminhado ao Pronto-Socorro para fazer exames na região do corpo que teria sido atingida.
Um comentário:
Quem ganhará: o Executivo, através de sua polícia muito bem preparada, ou o Judiciário, através de sua magistratura também muito bem preparada?
Penso, penso, acabo descobrindo que nada existe.
Postar um comentário