quinta-feira, 22 de abril de 2010

Ao contrário de Ophir Cavalcant, Claudio Stabile quer afastar OAB de entidades de combate à corrupção

O debate e as divergências entre membros do Movimento de Combate à Corrupção (MCCE) e do Movimento pela Moralidade Pública e Cidadania (MORAL) e antiga diretoria da OAB de Mato Grosso, comandada pelo advogado Francisco Faiad, jamais impediram que a cordialidade imperasse nas relações institucionais entre essas entidades da sociedade civil, mantidas através do voluntariado de seus membros, e a entidade dos advogados, cuja diretoria também não percebe remuneração, que atuaram como parceiras, em diversas ocaisões.

O MCCE sempre foi parceiro da OAB, notadamente nos processos eleitorais, atuando na fiscalização das votações e tendo sempre a sede da OAB, no Centro Político Administrativo, como uma espécie de sede informal, já que não dispõe de sede própria. A mesma postura sempre foi mantida pelo presidente Faiad com relação ao MORAL, que há mais de dois anos utiliza as dependências da Escola Superior da Advocacia para as suas reuniões rotineiras, sempre a partir das 18 das segundas-feiras. Faiad, inclusive, em sua rotina de trabalho, sempre fez questão de cumprimentar os ativistas do MORAL tendo determinado, em nome da OAB, atuação em conjunto com o Movimento em diversas ocasiões.

Com a ascenção do advogado Cláudio Stábile ao comando da OAB de Mato Grosso, todavia, o que sempre havia sido uma relação natural e cordata se transformou, agora, em ponto de conflito. Depois da posse de Stábile, os dirigentes do MORAL fizeram uma visita protocar a ele, demonstrando seu interesse na manutenção da parceria até porque, além da identidade das lutas, o MORAL conta, em suas fileiras, com a participação de diversos advogados.

Para surpresa de todos, dias depois, Cláudio Stábile, alegando "corte de despesas", fixou, em tom formal, através de oficio, que o Movimento só poderá se reunir nas dependências da OAB se pagar as taxas cobradas a quem aluga os auditórios da entidade - e nunca depois das 18 horas. O menor preço cobrado pela OAB pela utilização de suas salas menores é de 300 reais por hora.

Um comentário:

Fernando Siqueira disse...

esse claudio stabile a cada dia mostra quem é... triste essa realidade da OAB de MT