
Da bancada de Mato Grosso estiveram presentes na sessão Carlos Abicalil (PT), Eliene Lima (PP), Thelma de Oliveira (PSDB), Valtenir Pereira (PSB), Wellington Fagundes (PR) e Chico Daltro (PP), que substituiu o titular da vaga, Pedro Henry. A proposta proíbe a candidatura de pessoas condenadas por decisão colegiada da Justiça por crimes de maior gravidade, como corrupção, abuso de poder econômico, homicídio e tráfico de drogas.
Com isso, os casos de inelegibilidade aumentarão. O proposta coloca ainda que o candidato ficará proibido de se candidatar por um período de oito anos. Entretanto, o texto não foi inteiramente aprovado ontem. Ainda faltam 12 destaques que devem ser votados hoje.
O regimento interno da Casa permite que os deputado retirem parte da proposição a ser votada, ou uma emenda apresentada ao texto, para ir a voto depois da aprovação do texto principal. A principal novidade em relação ao texto do grupo de trabalho que analisou o tema é a possibilidade de o candidato apresentar recurso com efeito suspensivo da decisão da Justiça.
O efeito suspensivo permitirá a candidatura, mas provocará a aceleração do processo, porque o recurso deverá ser julgado com prioridade pelo colegiado que o receber. Se o recurso for negado, será cancelado o registro da candidatura ou o diploma do eleito. O projeto substitutivo foi apresentado pelo deputado José Eduardo Cardozo (PT-SP).
O texto original foi proposto pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral e recebeu mais de um milhão de assinaturas de apoio, coletadas por entidades como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
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